sábado, 18 de abril de 2009

Eis-me aqui!!!

Outono...

...Época gostosa!...eis que vem o calor mais ameno, o friozinho vem se achegando aos poucos...delícia! Eu curto muito um tempo mais frio...e onde moro é beeeem frio!!! =]
(Pena que para os alérgicos como eu e meus filhos as reações sejam meio desagradáveis...)

Gente..tenho tanto a falar...e pouco tempo pra dizer...rs!!!

Minha filha está escrevendo o nome dela e o do irmão tb! Parece ter uma sede gigantesca por saber mais e mais! Lucas está deixando o bebê que existe nele para trás...e cada vez mais está se tornando independente e cheio de humores...rs...

(que maravilha é a infância, é a criança!
São as cores do arco-íris de minha vida!
que delícia de fase...que delícia é ser com eles!!!)

Hoje vou de leve, dizendo apenas que estou mega feliz, com muitas boas novas e muito mais paz aqui dentro de mim e, consequentemente, ao meu redor!

Fica tb o registro de que preciso ir ao teatro...(e ao cinema e a algumas exposições entre mil outros desejos!) E que bem que poderia ser pra ver a peça Parem da Elisa Lucinda!...

Deixo uma poesia linda para seu deleite!

Da chegada do amor

Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.

Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.

Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexado pano de fundo dos seres
não assustasse.

Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.

Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoitao embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observaro desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da almao seu conteúdo.

Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor
que acontecesses
em esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.

Sempre quis um amorde abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.

Sem senãos.

Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.

Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.

Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.



Deixo um beijo no coração e um abraço assim, bem apertoso, pra vc!

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